Vinho Verde

A Região Demarcada dos Vinhos Verdes (RDVV) que se estende por todo o noroeste de Portugal, numa área de clima ameno conhecida como “Entre-Douro-e-Minho”, é uma das mais antigas do país e, foi originariamente demarcada em 1908. Ao contrário de outras zonas produtoras, a região dos Vinhos Verdes é fundamentalmente dominada por minifúndios, ocupando uma área de 34.000 hectares, ou seja, cerca de 15% da área de vinhedos de Portugal. Os mais de 30 mil viticultores e 600 engarrafadores respondem por uma produção de 92 milhões de litros/ano, além do que, a região é líder em vinhos brancos em Portugal.
É, Vinho Verde é uma Denominação de Origem e não um tipo de uva como se é bem difundido popularmente. A maioria dos rótulos produzidos na RDVV são produzidos com a casta Alvarinho, uma uva de que traz mais durabilidade ao vinho e possui notas leves e tropicais, é pouco alcoólicos (8,5º -10º) e menos encorpados. Na boca apresenta um frescor peculiar, de cor amarelo claro e de aroma delicado. Tem caráter requintado e é, pela sua originalidade, considerada por muitos espertos do ramo um dos melhores vinhos brancos do mundo.

Os Vinhos Verdes variegais (sem passagem por barrica) são ideais para acompanhar refeições leves e equilibradas, como saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi e sashimi. Já os Vinhos Verdes estruturados (com passagem por barrica) harmonizam muito bem com a cozinha tradicional portuguesa, como o clássico bacalhau.